A administração local deu início à colocação de novos dispositivos destinados a capturar os ovos de um inseto transmissor de doenças nesta quarta-feira, 12. A ação está sendo coordenada por profissionais da saúde pública, que irão distribuir 121 unidades em diferentes áreas da cidade, abrangendo zonas norte, central e sul, até a próxima sexta-feira, 14.

As áreas escolhidas para a instalação dos equipamentos foram definidas com base nas informações de monitoramento dos surtos de doenças transmitidas por insetos e nas análises realizadas durante o último levantamento sobre a presença do vetor, feito no mês de fevereiro.

Nas áreas específicas de Ass 14 (110 Sul), Ass 22 (206 Sul), Ass 24 (210 Sul) e Ass 32 (306 Sul), observou-se um aumento no número de casos de uma doença transmitida por insetos, superando as expectativas. Por conta disso, a Secretaria Municipal de Saúde orienta a comunidade a intensificar os cuidados com a higiene dos imóveis, a fim de eliminar possíveis focos do mosquito transmissor da doença. Além das ações coletivas, também é recomendado que os moradores adotem medidas pessoais, como o uso de produtos repelentes.

Durante esta etapa de instalação, os dispositivos foram distribuídos em várias áreas da cidade, incluindo regiões como Arno 32 (305 Norte), Arno 31 (303 Norte), Arno 12 (105 Norte), Arno 21 (203 Norte), ACSU-NO 40 (301 Norte), ACSU-NO 10 (101 Norte), Arno 23 (207 Norte), ACSO 1 e ACNO 11 (103 Norte), Arno 33 (307 Norte), Jardim Aureny III, União Sul, Bertaville, Ass 12 (106 Sul), Ass 21 (204 Sul), Ass 23 (208 Sul), Ass 24 (210 Sul), Ass 32 (306 Sul), Ass 22 (206 Sul) e Ass 14 (110 Sul).

Os dispositivos são parte de um estudo de monitoramento e são instalados em propriedades comerciais ou residenciais, contanto que estejam dentro de um raio de 300 metros da área mapeada pela Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ). Inicialmente, um agente visita o local para informar o morador ou proprietário sobre o trabalho, além de solicitar a autorização para a instalação dos equipamentos.

A empresária Dayane Lima dos Santos, proprietária de uma tinturaria na ACSO 1 (103 Norte), demonstrou interesse pela pesquisa. Ela relatou que, em sua oficina, há uma grande presença de mosquitos, especialmente em locais pequenos e escuros, embora não saiba se são transmissores de doenças. "É bom ter essa informação. Eu sempre tento ter cuidado, evito que a água se acumule em baldes e pneus, e cobro constantemente dos funcionários para que eles também fiquem atentos. Mas, como dizem, todo cuidado é pouco", afirmou a empresária.

Paralelamente à instalação das ovitrampas, os agentes de combate às endemias têm intensificado as visitas domiciliares nas áreas afetadas. A equipe realiza ações educativas e de conscientização, incentivando os moradores a manterem a vigilância semanal contra os criadores do mosquito. A Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) também tem ampliado suas atividades e está desenvolvendo novas estratégias para o controle do vetor.

Após a coleta das armadilhas, os dados serão analisados e utilizados para otimizar as estratégias de combate à proliferação do mosquito. A ação faz parte de um plano contínuo para identificar áreas com maior risco e implementar medidas de prevenção mais eficazes.

Além disso, as equipes de saúde continuarão monitorando as áreas afetadas e oferecendo orientações à população. O acompanhamento constante é essencial para manter o controle da situação e reduzir os índices de doenças transmitidas pelo mosquito.

Da redação Ponto Notícias l Secom Palmas