Após assumir a liderança de um dos principais grupos da Câmara dos Deputados voltado às questões do setor produtivo rural, um parlamentar destacou, em entrevista exclusiva, que sua gestão terá como foco cobrar do governo federal respostas para os desafios enfrentados pelos trabalhadores do campo. Entre as questões mais urgentes, ele citou a necessidade de maior previsibilidade nas normas aplicadas ao setor, a escassez de financiamento para proteção contra perdas na produção e a demora na definição de diretrizes para o planejamento da próxima safra.
Com experiência no setor produtivo, o novo presidente assume a função em um momento marcado por ocupações irregulares de propriedades, períodos prolongados de clima adverso em várias localidades e indefinições sobre os recursos destinados ao próximo ciclo agrícola. Para lidar com essas dificuldades, ele afirmou que pretende atuar em conjunto com um dos principais grupos parlamentares voltados ao agronegócio e solicitar a presença de representantes do governo para discutir soluções e apresentar esclarecimentos sobre as políticas adotadas.
O parlamentar enfatizou que irá adotar uma postura firme na cobrança por medidas efetivas do governo, tanto no que diz respeito ao acesso a recursos para o setor produtivo quanto na garantia da posse legal de terras. Segundo ele, é inaceitável que, no cenário atual, haja conivência com ocupações irregulares, reforçando a necessidade de ações mais rigorosas para proteger os direitos dos proprietários rurais.
Ele ressaltou que a demora na definição do orçamento impacta negativamente o setor produtivo, comprometendo investimentos e a previsibilidade necessária para o planejamento da próxima safra. Para o parlamentar, a falta de alinhamento entre o governo e o Congresso agrava ainda mais a situação, colocando em risco um dos principais motores da economia nacional.
O deputado destacou que a destinação de recursos suficientes para a proteção do setor é essencial para garantir a estabilidade dos produtores diante de adversidades climáticas. Ele reforçou que a proposta em tramitação visa assegurar o mínimo necessário para que os agricultores tenham acesso a financiamentos dentro do prazo, evitando prejuízos que poderiam comprometer a próxima safra.
O parlamentar ressaltou que, diante da falta de definição sobre os recursos para financiamentos, o seguro rural pode se tornar a principal alternativa para proteger os produtores em um período marcado por instabilidade. Com a nova função, ele assume a responsabilidade de conduzir os debates e buscar soluções para os desafios do setor, sucedendo Evair de Melo (PP-ES) e dando continuidade ao trabalho iniciado em sua atuação como vice-presidente da comissão.
Da redação Ponto Notícias l Com informação Luis Roberto Toledo