A cerca elétrica como uma solução capaz de transformar a maneira como os pastos são administrados em propriedades rurais, oferecendo melhorias significativas em termos de rendimento e organização. Há um convite para que o leitor assista a um conteúdo audiovisual relacionado ao tema, sugerindo que esse recurso pode proporcionar mais informações práticas sobre os benefícios dessa tecnologia no campo.
O conteúdo destaca a fala do médico-veterinário Ernesto Coser, reconhecido nacionalmente por sua expertise na área de manejo de pastagens. Ele é apresentado como referência no tema, reforçando a credibilidade da proposta. A informação central é que será lançada uma série composta por 12 episódios, com exibição semanal às sextas-feiras, que tem como objetivo desafiar práticas tradicionais e demonstrar como o uso de tecnologia pode trazer inovações significativas na gestão da pecuária. A série promete apresentar orientações aplicáveis que ajudam a explorar melhor os recursos disponíveis na propriedade rural.
Apesar de ser uma tecnologia já conhecida, a cerca elétrica ainda não é amplamente aproveitada no contexto brasileiro. Sua criação é atribuída à Nova Zelândia, um país marcado por desafios como o clima rigoroso e os elevados custos para produzir. Nesse cenário, os pecuaristas locais encontraram uma forma de aumentar a eficiência do uso das pastagens, utilizando a cerca elétrica para realizar um controle diário e preciso sobre o consumo do pasto pelos animais, o que transformou as áreas de pastagem em um recurso altamente aproveitável, semelhante a uma “silagem em tempo real”.
Um problema comum nas práticas de manejo no país, onde ainda predominam áreas extensas de pastagem sem controle adequado sobre a movimentação dos animais. Esse sistema contribui para o desgaste das regiões próximas ao ponto de água e o uso ineficiente das zonas mais afastadas. Em contrapartida, o uso da cerca elétrica é apresentado como uma solução para organizar melhor o espaço, possibilitando uma divisão mais eficiente dos piquetes. Isso permite controlar o tempo em que os animais permanecem em cada setor, facilitando a entrada e saída no momento mais adequado e evitando a sobrecarga em determinadas áreas do pasto.
A ampla aplicabilidade da cerca elétrica, que vai além do uso convencional com bovinos. Na Nova Zelândia, ela é empregada com sucesso até mesmo com espécies mais desafiadoras, como carneiros, caprinos e vacas leiteiras, o que reforça sua adaptabilidade. De acordo com Ernesto Coser, o bom desempenho dessa ferramenta depende de um planejamento técnico adequado, sendo fundamentais o correto aterramento, a tensão apropriada e o acompanhamento contínuo do funcionamento do sistema para garantir sua eficácia.
No contexto nacional, existem barreiras culturais e falta de informação que dificultam o uso adequado da cerca elétrica. A fala de Ernesto Coser destaca que a resistência dos animais não é maior em outros países, mas sim que há uma compreensão mais aprofundada sobre a tecnologia e sua aplicação. Ele enfatiza que, enquanto em locais como a Nova Zelândia o recurso é amplamente compreendido e valorizado, no Brasil ainda é necessário avançar no conhecimento técnico e na maneira como a ferramenta é utilizada.
O conteúdo que será abordado nos episódios seguintes da série “Mitos & Verdades: Cerca Elétrica”, indicando que o programa trará orientações práticas sobre a instalação adequada do sistema, aspectos relacionados ao investimento necessário, equívocos frequentes cometidos durante o uso e formas de corrigi-los. Também serão apresentados exemplos concretos de bons resultados obtidos com a tecnologia, tanto no Brasil quanto em outros países. A intenção central é oferecer suporte ao produtor rural para que consiga melhorar o aproveitamento das pastagens, reduzir perdas, otimizar o desempenho dos animais e proteger áreas produtivas de forma eficiente e com custo reduzido.
Da redação Ponto Notícias l Com inf. Fábio Moitinho