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Lotes de suplemento infantil são suspensos no Brasil por suspeita de contaminação

Produto importado dos EUA pode conter bactéria perigosa para recém-nascidos; Anvisa orienta consumidores a interromper o uso Legenda da foto:

Por: Redação Fonte: Bactéria perigosa
08/04/2025 às 06h00
Lotes de suplemento infantil são suspensos no Brasil por suspeita de contaminação
Frasco do suplemento infantil Nutramigen LGG, alvo de suspensão após suspeita de contaminação por bactéria

Em janeiro deste ano, a autoridade responsável pelo controle sanitário no país determinou a interrupção da entrada e comercialização de determinadas remessas de um suplemento infantil. Produzido por uma companhia norte-americana voltada à nutrição, o item é comumente utilizado na alimentação de crianças em fase inicial de desenvolvimento. A medida foi adotada diante de possíveis riscos associados ao consumo do produto, com foco na preservação do bem-estar do público infantil brasileiro.

As unidades afetadas pela decisão correspondem a remessas específicas, todas com vencimento previsto para o primeiro mês de 2025. A interrupção na distribuição ocorreu diante da possibilidade de presença de micro-organismos nocivos, o que evidencia a necessidade de rigor nos controles de qualidade voltados ao consumo infantil.

Um tipo específico de bactéria, frequentemente associado a fórmulas infantis em pó, representa uma ameaça considerável à saúde de bebês nos primeiros dias de vida. A presença desse agente infeccioso pode levar ao desenvolvimento de quadros clínicos severos, incluindo inflamações nas membranas do cérebro e infecções generalizadas, ambas com potencial para provocar consequências irreversíveis ou até mesmo a morte.

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Crianças nos primeiros meses de vida estão mais expostas a esse tipo de ameaça por ainda não contarem com defesas imunológicas completamente formadas. Diante disso, reforça-se a importância de medidas rigorosas tanto nos processos industriais quanto no cuidado cotidiano com produtos voltados à alimentação nessa faixa etária.

A introdução de agentes indesejados em alimentos voltados a crianças pequenas pode acontecer em diferentes momentos da cadeia produtiva. Desde a escolha dos insumos até o momento em que o item é acondicionado para consumo, há pontos críticos que exigem atenção. Um dos elementos que pode contribuir para esse tipo de problema é o uso de líquido não tratado adequadamente durante a preparação, o que reforça a necessidade de vigilância constante em cada fase do processo.

Erros nos protocolos de limpeza durante as fases de fabricação e acondicionamento podem facilitar a entrada de micro-organismos nos itens alimentares. Da mesma forma, condições inadequadas durante o deslocamento e estocagem dos produtos representam riscos adicionais, ampliando as chances de comprometimento da segurança alimentar.

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Para reduzir as chances de exposição a esse tipo de bactéria, é fundamental adotar cuidados específicos no manuseio e preparo de alimentos destinados a bebês. Entre as medidas recomendadas estão a higienização correta dos objetos utilizados na alimentação e a preparação do conteúdo somente no momento em que for oferecido, garantindo maior segurança no consumo.

Quem tem o suplemento em questão em casa deve conferir atentamente a identificação das unidades. Se estiver entre aquelas afetadas pela suspensão, é recomendado cessar o uso sem demora e procurar a empresa responsável para receber informações sobre como proceder com a substituição ou devolução do item.

Diante da situação, é fundamental que pais e responsáveis se mantenham atentos às informações divulgadas pelos órgãos oficiais de saúde. Em caso de dúvida sobre o lote do produto ou sintomas suspeitos após o consumo, recomenda-se procurar imediatamente um profissional de saúde e relatar o ocorrido, além de notificar a Anvisa por meio dos canais de atendimento disponíveis.

A adoção de boas práticas de higiene no preparo de fórmulas infantis e o acompanhamento rigoroso do estado de saúde dos bebês são medidas essenciais para prevenir complicações. A atenção aos alertas de segurança alimentar é uma forma eficaz de garantir a proteção dos pequenos e contribuir para a melhoria contínua dos padrões de qualidade nos produtos voltados ao público infantil.

Da redação Ponto Notícias l Com inf. ANVISA

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