Durante uma declaração recente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, reagiu à divulgação de uma fala atribuída a ele em um evento estudantil. Em tom defensivo, Barroso negou ter dito a frase “derrotamos o bolsonarismo”, apesar das imagens e vídeos que circularam amplamente. O magistrado afirmou que suas palavras foram mal interpretadas e que ele jamais teria feito tal afirmação.
O evento em questão ocorreu em um encontro organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE), tradicionalmente alinhada à esquerda, e contou com a presença de figuras políticas como o então ministro Flávio Dino. Em determinado momento, Barroso é visto ao lado de Dino, vestindo terno e uma gravata de tom goiaba. Ele descreveu o evento como um simples “evento acadêmico”, tentando afastar a ideia de qualquer conotação político-partidária.
Curiosamente, ao comentar as críticas e repercussões, o ministro não apenas negou a frase, mas também pareceu duvidar da própria existência do contexto em que ela teria sido dita — o que gerou ainda mais repercussão e ironias. A negação da fala e do ambiente, ainda que registrados em vídeo, levou muitos a questionarem a postura do presidente do STF e a lembrá-lo de que negar evidências não é a melhor forma de preservar a credibilidade da instituição que representa.
O Brasil atravessa tempos de crescente estranheza, não apenas por episódios recentes de instabilidade política e institucional, mas também por uma sucessão de contradições e declarações que desafiam a lógica comum. Em um desses momentos, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, reapareceu com falas marcadas por negações e afirmações polêmicas. Negou ter dito que “derrotou o bolsonarismo” em evento estudantil e assegurou que o país vive uma “democracia plena”. As imagens, no entanto, contradizem sua versão, e suas palavras parecem ignorar o peso da repercussão pública e o simbolismo do momento.
Além das falas de Barroso, o cenário também chama atenção por sua proximidade com temas internacionais controversos. Um dos destaques é o recente relatório norte-americano que atribui origem laboratorial ao vírus da pandemia, reforçando suspeitas de omissão por parte de autoridades chinesas nos primeiros estágios da crise sanitária. No meio disso, chama atenção a postura de Barroso, frequentemente associado a uma diplomacia simpática à China, com registros de visitas e encontros com autoridades do país asiático. Uma dessas ocasiões ocorreu no domingo, 6 de abril, quando a Suprema Corte chinesa recebeu representantes do STF brasileiro em meio a forte simbolismo político.
No centro desse turbilhão, Barroso ainda respondeu à revista britânica The Economist, que classificou o STF como uma instituição com histórico de excessos. A publicação citou Alexandre de Moraes como o símbolo desses abusos de poder e apontou que há ministros legalmente impedidos de julgar ações envolvendo o ex-presidente Bolsonaro, seja por vínculos políticos anteriores ou por conflitos de interesse notórios. Diante de tudo isso, cresce a percepção de que decisões individuais tomadas por poucos magistrados têm impactado profundamente o rumo político e institucional do país.
A tensão entre o discurso oficial do Supremo Tribunal Federal e as críticas internacionais ganhou novo capítulo com a resposta de Barroso à revista estrangeira. A publicação, globalista e tradicionalmente alinhada à esquerda, foi classificada por Barroso como disseminadora de um discurso extremista, atribuição que surpreendeu analistas e críticos. O desconforto cresceu especialmente pelo fato de o próprio ministro ter negado declarações suas que estão registradas em vídeo — incluindo a afirmação de que teria "derrotado o bolsonarismo", frase cuja existência ele negou categoricamente.
O episódio gerou uma crise de credibilidade, com comentários generalizados sobre a forma desastrada como a nota foi redigida. Segundo informações de bastidores, a resposta teria sido elaborada sem consulta aos demais ministros, o que provocou críticas internas. Especula-se inclusive que o texto possa ter saído do gabinete de Alexandre de Moraes, mas com assinatura de Barroso — uma hipótese ainda não confirmada. Moraes, por sua vez, voltou à cena pública nesta terça-feira, usando tipóia após cirurgia realizada durante a Páscoa.
Em outro caso que chama atenção, Moraes teria relatado um pedido de extradição vindo da Espanha, envolvendo um brasileiro flagrado com 50 kg de droga no país europeu. O magistrado concedeu ao acusado o benefício de prisão domiciliar, numa cidade fronteiriça com o Paraguai, situação que levanta dúvidas sobre a efetividade da medida, dada a proximidade física com outro país e o risco de fuga.
A repercussão da nota assinada por Barroso não se limitou ao Brasil. O documento teria sido impulsionado por críticas feitas por uma das revistas britânicas mais tradicionais do mundo, que apontou abusos e excessos do Judiciário brasileiro. Ao responder à publicação, o presidente do STF expôs uma sensibilidade institucional que surpreendeu até aliados, sugerindo que críticas internacionais não são bem-vindas — mesmo quando partem de veículos com reputação consolidada. O episódio foi lido por muitos como um gesto de pressão contra a liberdade editorial de meios estrangeiros.
No campo diplomático, um caso paralelo chama atenção. A Embaixada da Espanha no Brasil foi intimada pelo STF a se manifestar em cinco dias sobre um processo específico, mas teria optado por ignorar o pedido, desconsiderando a exigência feita por Alexandre de Moraes. Essa atitude evidencia os limites da influência da Suprema Corte brasileira sobre atores internacionais e levanta questionamentos sobre a eficácia de determinadas ordens judiciais.
Enquanto isso, o ex-assessor internacional da Presidência, Filipe Martins, enfrenta nova controvérsia jurídica. Segundo informações, a defesa foi advertida de que o simples registro fotográfico de Martins, mesmo como espectador no julgamento, poderia motivar sua prisão. A decisão gerou desconforto entre juristas, que alertam para a perda de autoridade judicial quando decisões inexecutáveis são proferidas. Especialistas lembram que a regra número um para manter a credibilidade de um juiz é não determinar aquilo que a sociedade, ou o aparato jurídico, não pode ou não irá cumprir.
Uma nota do presidente do STF pressionando em resposta a uma reportagem de uma revista britânica tradicionalíssima — uma das mais influentes do mundo — causa estranheza pela própria necessidade de defesa pública. Afinal, a revista The Economist não é um panfleto bolsonarista, como chegou a insinuar a resposta oficial. Na nota, Barroso nega ter dito que “derrotou o bolsonarismo”, embora o vídeo do evento mostre claramente a frase: “Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia”. A reação gerou desconforto até mesmo dentro do STF. Há ministros que consideraram a nota uma imprudência e disseram, em reserva, que o presidente da Corte não teria consultado os demais. Alguns sugerem que a nota foi redigida com influência do gabinete de Alexandre de Moraes. Coincidentemente, Moraes, que recentemente voltou a aparecer com tipóia após uma cirurgia no tendão, foi citado por veículos internacionais ao negar a extradição de um traficante preso na Espanha. A decisão, criticada por autoridades espanholas, expôs novamente o clima de tensão diplomática. Enquanto isso, o caso de Felipe Martins continua a preocupar: a defesa afirma que, se for fotografado, mesmo como mero terceiro no julgamento, ele poderá ser preso — o que levanta dúvidas sobre a viabilidade e legitimidade de ordens judiciais que não poderiam ser cumpridas sem gerar nova crise. Como se constrói credibilidade em um tribunal que desmente o que disse diante das câmeras e desafia a lógica da própria Justiça?
Da redação Ponto e Virgula Notícias l Palmas