Ao se deparar com um gambá dentro da residência, é importante agir com calma e cuidado. Esses animais, em busca de alimento ou proteção, podem acabar entrando em casas. Para lidar com a situação da melhor forma, é fundamental saber como afastá-los de maneira segura e sem causar estresse ao animal.
Além de remover o gambá do ambiente, é recomendável adotar algumas medidas preventivas para evitar novos encontros. Proteger entradas e armazenar lixo de forma adequada são formas eficazes de impedir o acesso desses visitantes indesejados.
Saber como agir corretamente não apenas preserva a segurança de quem mora na casa, mas também respeita o bem-estar do gambá, permitindo que ele seja devolvido à natureza sem riscos.
Apesar da fama de “fedorentos”, os gambás, também conhecidos como saruês, pertencem à família dos marsupiais. Eles carregam a fama de solitários, onívoros e oportunistas. Segundo a Revista Amazônia, esses animais possuem hábitos noturnos e se alimentam de frutas, insetos, restos de comida, pequenos roedores e até escorpiões, o que faz com que residências se tornem locais perfeitos para a busca de alimento.
Apesar de sua reputação ligada ao mau cheiro, os gambás — conhecidos também como saruês — fazem parte do grupo dos marsupiais. São animais solitários, que se alimentam de diferentes tipos de alimentos e costumam aproveitar as oportunidades que encontram para sobreviver.
De acordo com informações da Revista Amazônia, esses animais têm comportamento predominantemente noturno e sua dieta inclui frutas, insetos, sobras de comida, pequenos mamíferos e até escorpiões. Por essa razão, as casas acabam se tornando locais atrativos em busca de alimento.
Com hábitos adaptáveis e uma alimentação variada, os gambás podem ser visitantes frequentes em áreas urbanas, especialmente onde há disponibilidade fácil de comida e esconderijos.
Ao perceber a presença de um gambá dentro de casa, o mais importante é manter a calma e evitar qualquer aproximação brusca. Preservar uma distância segura é essencial para que o animal não se sinta acuado.
Esses animais, quando percebem uma ameaça, podem lançar um líquido de cheiro forte como forma de defesa, além de recorrer a uma estratégia natural onde simulam estar mortos, comportamento chamado de tanatose.
Adotar uma postura tranquila ao lidar com a situação ajuda a prevenir reações de estresse tanto para o gambá quanto para os moradores, facilitando a remoção segura do visitante.
Evitar o contato direto com o gambá é essencial para garantir a segurança de todos. Tentar segurá-lo ou bloqueá-lo em um espaço pode gerar reações defensivas mais intensas.
O mais indicado é permitir que o animal encontre sozinho uma rota de saída, sem ser perturbado. Se for observado algum sinal de ferimento ou comportamento anormal, a melhor conduta é solicitar apoio de profissionais especializados, sem tentar resolver a situação por conta própria.
Quando o gambá estiver ferido, seja por atropelamento ou ataque de outro animal, o recomendado é registrar imagens de forma segura e informar rapidamente as autoridades de resgate da fauna local.
Para reduzir as chances de gambás circularem nas áreas residenciais, é necessário restringir o acesso a fontes de alimento, mantendo restos e rações de animais bem protegidos e o ambiente externo sempre limpo.
Outro ponto importante é eliminar possíveis refúgios que possam servir de abrigo, como materiais acumulados no quintal. Como esses animais têm hábitos noturnos, medidas como iluminação automática e sons leves podem contribuir para afastá-los.
Vale reforçar que o uso de práticas violentas ou métodos proibidos contra gambás é ilegal no Brasil, sendo punido de acordo com a legislação ambiental vigente.
Se você observar a presença de mais de um gambá em sua residência ou se o problema se tornar recorrente, é crucial buscar a ajuda de profissionais especializados. Biólogos, organizações de proteção animal e órgãos ambientais possuem procedimentos adequados para o manejo e a realocação segura desses animais.
Da redação Ponto Notícias