A equipe de defesa do ex-presidente Collor apresentou documentos médicos que confirmam o diagnóstico de Parkinson desde 2019, além de outras condições de saúde como distúrbios relacionados ao sono e transtorno bipolar. Diante disso, a justiça determinou que ele cumpra a pena em casa, em Maceió, no estado de Alagoas.
A sentença também estabelece restrições ao ex-presidente, incluindo a suspensão de seu passaporte e a limitação das visitas apenas a seus advogados, médicos e familiares, visando garantir o cumprimento das normas estabelecidas pela decisão judicial.
Fernando Collor foi sentenciado em 2023 a uma pena de 8 anos e 10 meses de prisão devido a sua participação em fraudes relacionadas a recursos da BR Distribuidora, dentro do contexto da Operação Lava Jato. Após a defesa apresentar diversos recursos, a maior parte dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por rejeitá-los, mantendo a condenação.
Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a sentença de Fernando Collor fosse considerada final, oficializando o início do cumprimento de sua pena. Até aquele momento, o ex-presidente estava cumprindo prisão em uma cela especial em um estabelecimento penal no estado de Alagoas.
Após anos de investigações e processos relacionados à Operação Lava Jato, o ex-presidente Fernando Collor enfrentou a última etapa de sua batalha jurídica. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o trânsito em julgado do processo, o que oficializou o cumprimento de sua pena de 8 anos e 10 meses por envolvimento em desvios de recursos na BR Distribuidora. A decisão de Moraes tornou irrefutável a condenação, e Collor, que até então estava preso em uma cela especial em Alagoas, agora cumprirá sua sentença em casa, em razão de problemas de saúde, como o diagnóstico de Parkinson, além de outras condições de comorbidade.
A condenação de Collor, longe de ser um caso isolado, marca o fim de mais um capítulo da Lava Jato, operação que abalou o cenário político e econômico do país. Desde seu início, a Lava Jato trouxe à tona uma rede de corrupção que envolvia figuras políticas de alto escalão, e, embora muitos processos tenham se estendido por anos, a decisão final sobre Collor simboliza uma virada para o sistema de justiça. Ao aplicar a pena de prisão domiciliar, a operação agora "enterrava" definitivamente uma era de impunidade, sendo mais uma marca de seu legado. O impacto continua reverberando em outras esferas do poder, deixando um alerta claro sobre a necessidade de transparência e responsabilidade no trato com recursos públicos.
Da redação Ponto Notícias l Brasília