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Contágio por Mão-Pé-e-Boca cresce nas estações mais quentes e afeta também adultos

_Apesar de não ser grave, a infecção pode causar dor, febre e desconforto em crianças e adultos

Por: Redação Fonte: Redação
10/06/2025 às 08h00
Contágio por Mão-Pé-e-Boca cresce nas estações mais quentes e afeta também adultos
O especialista explica os sintomas, formas de contágio e as orientações de prevenção, reforçando que, embora não seja considerada uma doença grave, pode causar desconforto, febre e dor tanto em crianças quanto em adultos.

Comum entre crianças, a síndrome Mão-Pé-e-Boca é uma enfermidade contagiosa, não grave, causada pelo vírus Coxsackie da família dos enterovírus que habitam comumente o sistema digestivo. Normalmente, se espalha em creches e escolas, e é mais comum em crianças de até 5 anos de idade, principalmente nas estações de primavera e outono.

O nome da doença vem da manifestação de pequenas vesículas nas mãos e nos pés e úlceras na boca. A síndrome é, na verdade, uma infecção viral que geralmente tem cura espontânea e desaparece entre sete e dez dias. Ainda assim, a primeira semana após o surgimento dos sintomas é o período de maior contágio.

O médico infectologista e professor na ITPAC Porto | Afya, o Dr. Jandrei Markus alerta para os primeiros sinais da doença. "O primeiro sintoma é a febre, que pode vir junto com dor de garganta, mal-estar e falta de apetite, similar ao início de um resfriado. Em seguida, surgem pequenas lesões com líquido claro, que chamamos de vesículas, principalmente nas pernas e mãos, e aftas dolorosas na boca."

O professor também reforça que, apesar de comum entre crianças, a doença pode ser evitada com cuidados simples no dia a dia. "Lavar as mãos das crianças frequentemente, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições; limpar e desinfetar brinquedos e superfícies, principalmente em escolas e brinquedos coletivos; evitar compartilhar copos, talheres e toalhas; e manter crianças doentes afastadas da escola ou creche até liberação médica".

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A principal forma de transmissão é por meio de contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada. Como líquidos presentes na vesícula, secreção respiratória (tosse, espirro ou saliva) e fezes. Além dos sintomas, pode apresentar também febre, mal-estar, falta de apetite, vômitos e diarreia.

Descoberta durante um surto em 1957, em Toronto, no Canadá, a doença costuma ser mais frequente em locais de clima temperado, especialmente nas estações mais quentes, como o verão e o outono. Apesar do nome "Mão-Pé-e-Boca", pequenas bolhas também podem surgir em outras partes do corpo, como nádegas, genitais, cotovelos e tornozelos — embora em menor quantidade.

Adultos também podem contrair a doença, principalmente quando há contato próximo e prolongado com crianças infectadas, conforme explica o professor. "Nos adultos, a enfermidade costuma ser mais debilitante, principalmente pela dor provocada pelas lesões nos pés, que muitas vezes dificultam a locomoção, e pelas feridas na boca, que comprometem a alimentação", destaca o médico.

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A Afya consolidou-se como o maior ecossistema de educação e tecnologia voltado à prática médica no Brasil, com uma estrutura que abrange todas as regiões do país. A organização reúne 38 Instituições de Ensino Superior, sendo que 33 delas oferecem cursos de Medicina, além de 20 unidades dedicadas à pós-graduação e à educação continuada nas áreas médicas e da saúde. Com 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), a Afya já formou mais de 23 mil profissionais ao longo de 25 anos de atuação no setor.

Inovadora desde sua origem, a Afya é pioneira na aplicação de tecnologias digitais para o aprimoramento do ensino médico e para o suporte à prática clínica. Seu portfólio inclui soluções amplamente utilizadas, como o Afya Whitebook, o Afya iClinic e o Afya Papers, impactando diretamente a rotina de médicos e estudantes: estima-se que um em cada três profissionais ou estudantes da área utilize pelo menos uma dessas ferramentas no Brasil. Essa integração entre ensino presencial e plataformas digitais reflete o compromisso da Afya com a aprendizagem contínua e com a modernização do sistema de saúde.

O reconhecimento da excelência da Afya também se reflete em sua trajetória institucional. A empresa foi a primeira do setor de educação médica a abrir capital na bolsa de valores americana Nasdaq, em 2019. Desde então, vem acumulando prêmios de prestígio, como o "Valor Inovação" (2023), concedido pelo jornal Valor Econômico, e o "Valor 1000", recebido nos anos de 2021, 2023 e 2024 como destaque na área de educação. O CEO da companhia, Virgílio Gibbon, foi eleito o melhor executivo do setor pelo prêmio "Executivo de Valor" em 2023. Em 2024, reforçando seu compromisso com a responsabilidade social e a agenda global, a Afya passou a integrar o programa "Liderança com ImPacto", do Pacto Global da ONU no Brasil, atuando como porta-voz do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3, voltado à promoção da saúde e do bem-estar.

Da redação Ponto Notícias  l  Cênicas Comunicação

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