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Conta de luz mais cara em junho: ANEEL aciona bandeira vermelha em todo o país

Tarifa terá acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos; uso consciente da energia é fundamental para evitar impacto maior nas contas das famílias

Por: Redação Fonte: Redação
17/06/2025 às 18h00
Conta de luz mais cara em junho: ANEEL aciona bandeira vermelha em todo o país
Com bandeira vermelha em vigor, consumidores devem redobrar atenção com o uso de energia elétrica para evitar aumento expressivo na conta l https://tribunademinas.com.br/colunas/maistendencias/wp-content/uploads/2025/06/conta-de-luz.webp

A partir de junho, a conta de luz ficará mais cara em todo o Brasil com a aplicação da bandeira vermelha patamar 1, conforme decisão da ANEEL. O acréscimo será de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, mesmo que o consumo não aumente. A medida é motivada por fatores como escassez de chuvas e maior uso de usinas termoelétricas. Especialistas recomendam medidas simples para conter os custos, como reduzir o tempo de banho, desligar aparelhos da tomada e substituir lâmpadas por modelos LED. Em tempos de estiagem e tarifas elevadas, o uso consciente da energia é essencial para proteger o orçamento familiar.

Um alerta relevante para os consumidores de energia elétrica em todo o país. Com a chegada do mês de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) informou que será adotada a bandeira vermelha no patamar 1 em todo o território nacional. Isso representa um aumento direto na tarifa de energia, impactando o orçamento doméstico de milhões de brasileiros. A medida exige atenção redobrada por parte da população, que deverá adotar novos hábitos de consumo para evitar surpresas desagradáveis nas próximas faturas.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 com o objetivo de comunicar ao consumidor, de forma simples e direta, os custos adicionais envolvidos na geração de energia em determinado período. Funciona como um indicador das condições do setor elétrico, levando em consideração a disponibilidade hídrica e o nível de operação dos reservatórios das usinas hidrelétricas, que compõem a principal matriz energética do país.

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Em momentos de maior oferta de água, quando os reservatórios estão cheios e a geração de energia ocorre de maneira eficiente e mais barata, é adotada a bandeira verde, que não implica acréscimos na conta de luz. No entanto, quando há escassez de chuvas ou queda na produção hidrelétrica, o sistema precisa recorrer a fontes de energia mais caras, como as usinas termoelétricas, que utilizam combustíveis fósseis. Nesses períodos críticos, passam a valer as bandeiras amarela ou vermelha — esta última dividida em dois patamares — que indicam o acréscimo de custos ao consumidor final.

Com a vigência da bandeira vermelha patamar 1, o cenário atual aponta para a necessidade de consumo consciente e planejamento financeiro por parte das famílias. A matéria destaca que milhões de brasileiros devem ser informados sobre a mudança tarifária, uma vez que a decisão da ANEEL atinge todas as regiões do Brasil e exige mudanças no comportamento de consumo de energia para evitar o aumento expressivo no valor das contas mensais.

A matéria também explica que a definição da cor da bandeira tarifária aplicada a cada mês é baseada em dados técnicos fornecidos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Entre os critérios avaliados estão o volume de chuvas, o nível de armazenamento dos reservatórios das usinas hidrelétricas e a necessidade de acionamento de usinas emergenciais, como as termoelétricas, que geram energia com custo mais elevado.

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No caso específico de junho, a adoção da bandeira vermelha patamar 1 implica em um acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Isso significa que, mesmo mantendo o mesmo padrão de consumo do mês anterior, os consumidores verão um aumento no valor final da conta de luz relativa ao mês de junho de 2025. A medida impacta diretamente no orçamento das famílias, sobretudo em um momento do ano em que as temperaturas mais baixas costumam levar ao uso intensificado de chuveiros elétricos e aquecedores — aparelhos que estão entre os principais responsáveis pelo consumo elevado de energia nas residências.

Diante desse cenário, a orientação de especialistas e órgãos reguladores é que os consumidores adotem práticas de economia de energia, como o uso consciente dos aparelhos elétricos, desligamento de equipamentos em standby, redução do tempo de banho com água quente, entre outras ações que podem ajudar a mitigar o impacto financeiro da bandeira vermelha. A matéria reforça a importância do planejamento e da conscientização no uso dos recursos energéticos, não apenas como forma de conter despesas, mas também como uma atitude responsável diante dos desafios enfrentados pelo setor elétrico nacional.

A matéria orienta a população sobre a importância de adotar medidas práticas para enfrentar o aumento na conta de luz provocado pela bandeira vermelha patamar 1. Em um momento de custos elevados e previsão de estiagem nos próximos meses, a economia de energia elétrica deixa de ser apenas uma sugestão e passa a ser uma necessidade urgente para milhões de brasileiros que já sentem os efeitos no orçamento familiar.

Entre as recomendações destacadas, estão ações simples que podem ser incorporadas ao dia a dia: evitar banhos longos, especialmente em chuveiros elétricos; utilizar a chave seletora do chuveiro na posição “verão”; desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso; e concentrar o uso de eletrodomésticos de alto consumo, como máquina de lavar e ferro de passar, em horários e dias específicos. Além disso, a substituição de lâmpadas incandescentes ou fluorescentes por modelos de LED e a manutenção regular dos equipamentos contribuem significativamente para a eficiência energética dentro de casa.

A matéria reforça que estar bem informado e agir com responsabilidade no uso dos recursos elétricos pode ajudar a aliviar os impactos financeiros provocados por essa fase mais crítica do sistema elétrico nacional. Pequenas atitudes, somadas no dia a dia, fazem diferença tanto no valor final da fatura quanto no equilíbrio geral do setor, que depende do consumo consciente para garantir abastecimento regular e sustentável.

Da redação PontoVNotícias l Jeferson da Rosa

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