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Haddad age como diletante que só concorda com o presidente e sai de férias

O desemprego, anuncia-se em Brasília, está em níveis baixos. Mas há um recorde absoluto no número de pessoas que vivem da esmola do Bolsa Família - mais de 50 milhões de pessoas condenadas à mendicância perpétua pelo governo.

Por: Redação Fonte: Redação
20/06/2025 às 13h00 Atualizada em 20/06/2025 às 13h55
Haddad age como diletante que só concorda com o presidente e sai de férias
Um País em que há um Congresso aberto, por pior que seja ele, era inevitável que essa soma de primitivismo, irresponsabilidade e ganância levassem a problemas entre o Poder Legislativo e o consórcio Lula-STF.

Há dois anos e meio o Brasil não tem nenhum tipo de política econômica
ou, até mesmo, de qualquer atuação mais ou menos planejada de gestão nas
suas finanças. Não existe ministro da Fazenda.

Há, em seu lugar, apenas um diletante que está lá com a única e
exclusiva função de concordar em tudo com um presidente inepto - e,
sobretudo, de não atrapalhar ninguém com os perigos da racionalidade, do
senso comum e das quatro operações da aritmética. Não existe plano
nenhum - A, B ou C. Não existe, enfim, a peça. Só existem o cenário,
os holofotes e a fantasia.

O Brasil tem uma economia de 2 trilhões de dólares e resultados de anão
- uma população sistemicamente pobre, níveis de ignorância que se
destacam entre os piores do mundo e, para não alongar a história,
índices de atraso tecnológico a cada dia mais irrecuperáveis.

Sobrevive, hoje, às custas de um setor agrário detestado pelo governo,
por seu partido e pela máquina estatal. A iniciativa privada responde
por toda a produção útil, mas é tratada pelo mundo oficial como um
inimigo que tem de ser reprimido, tratado sempre como suspeito, vigiado
e utilizado como o governo colonial usava as minas de ouro de Vila Rica.
A legislação regulatória, como um todo, é suicida.

Os "resultados" oficiais que saem do Ministério da Propaganda e dos
press releases publicados pela mídia são um cansativo conto do vigário;
é o Juanito Caminante que mostra RG de Johnnie Walker e é fabricado em
Ponta Porã.

O desemprego, anuncia-se em Brasília, está em níveis baixos. Mas há um
recorde absoluto no número de pessoas que vivem da esmola do Bolsa
Família - mais de 50 milhões de pessoas condenadas à mendicância
perpétua pelo governo.

O crescimento de 3%, ou algo assim, é celebrado nas análises econômicas
chapa-branca como um êxito de proporções chinesas - uma tolice,
apenas, quando até uma criança com 10 anos de idade sabe que não existe
um miligrama de aumento de produtividade neste porcentual, mas só
consumo criado pelo próprio governo.

Os juros estão na beira dos 15% - coisa que esse mesmíssimo governo
julgava crime de lesa-pátria até meia hora atrás, quando a gerência
vinha do governo anterior. Os investimentos estrangeiros, já na casa dos
trilhões de dólares com o fabuloso trabalho feito por Lula e Janja em
sua viagem permanente ao redor do mundo, são de um tipo até hoje
desconhecido - o investimento oral, que dispensa a utilização de
dinheiro. O resto é pior.

O fato da vida real, quando se deixa de lado essa embromação toda, é que
o governo Lula abandonou qualquer pretensão em matéria de administração
da economia: a única "política" que tem, quando a palavra
"economia" passa por sua frente, é aumentar os impostos. Não é um
"modo de dizer". É exatamente isso mesmo: fora o aumento de imposto,
todo o programa econômico de Lula é um triplo zero ao quadrado.

Não há vida no Lula -3 fora do Fisco. Pense numa medida qualquer ligada
à economia: a reação automática do Palácio do Planalto, hoje, é chamar o
chefe da Receita Federal, e não o ministro da Fazenda.

Que "política econômica" seria humanamente possível esperar de um
secretário da Receita? Já se viu todo tipo de coisa na história
universal, menos uma: desde os tempos do faraó, nunca se saiu de alguma
reunião com o Coletor-Geral que tenha terminado em redução de impostos.
O presidente e a gataria gorda chamam o homem e dizem: "Está
precisando de dinheiro aqui". O que ele vai fazer? Sai por aí
procurando uma alíquota. Sempre acha. Você sempre paga.

Para piorar as coisas, Lula veio para este seu terceiro mandato com uma
ideia fixa: o grande problema do Brasil, acha ele, é que o brasileiro
paga pouco imposto. Engatou numa conversa esquisita de que "gasto é
vida". Convenceu a si próprio que a única função lícita das empresas é
produzir renda para o Estado; podem até ter lucro, desde que entreguem o
máximo desse lucro para ele. A mera menção de reduzir o gasto público é
mecanicamente denunciada como prova de "fascismo". Fora essas
coisas, Lula não pensa nada.

O resultado concreto é que a população brasileira está sendo obrigada a
pagar um novo aumento de imposto a cada 37 dias - algo jamais visto
antes na história deste País. O governo, em todos os seus níveis, vai
arrecadar 4 trilhões de reais neste ano, mas opera no cheque especial
desde o primeiro dia. A produtividade se aproxima do estado de coma.
Lula transformou o Estado brasileiro numa imensa Casa Grande sustentada
por trabalho análogo à escravidão.

Num País em que há um Congresso aberto, por pior que seja ele, era
inevitável que essa soma de primitivismo, irresponsabilidade e ganância
levassem a problemas entre o Poder Legislativo e o consórcio Lula-STF.
Não deu outra.

Estamos aí em mais uma crise legislativa enjoada, com o governo querendo
uma coisa, que é aumentar imposto, e o Congresso querendo outra. À essa
altura, justo à essa altura, o ministro da Fazenda sai de férias. Aí
fica difícil.

Da redação Ponto Notícias  l Crédito:  J.R. Guzzo

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