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Comunicadora processada por Michelle Bolsonaro após declaração polêmica em podcast

Teônia Pereira, influencer ligada ao PT, virou alvo de processo por injúria e difamação após afirmar que Michelle Bolsonaro seria “ex-garota de programa”

Por: Redação Fonte: Redação
02/07/2025 às 09h00
Comunicadora processada por Michelle Bolsonaro após declaração polêmica em podcast
Teônia Pereira durante gravação do podcast no qual fez a declaração que gerou a ação judicial movida por Michelle Bolsonaro

A comunicadora e influenciadora digital Teônia Pereira, de 27 anos, natural de Teresina, no Piauí, ganhou destaque nacional após uma declaração polêmica feita em um episódio do podcast que apresenta no canal IelTV. Durante a transmissão, ela se referiu à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como “ex-garota de programa”. A declaração repercutiu amplamente nas redes sociais e resultou em um processo judicial contra Teônia. A influenciadora, que se autointitula “a musa da esquerda” em seu perfil nas redes sociais, possui cerca de 15 mil seguidores no Instagram e mantém uma atuação pública voltada à militância política alinhada com pautas do campo progressista.

Ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), Teônia já se lançou como candidata a vereadora em Teresina, reforçando sua imagem como ativista política e defensora de causas sociais. A controvérsia envolvendo Michelle Bolsonaro intensificou os debates sobre os limites da liberdade de expressão nas redes sociais e sobre o uso da imagem pública de figuras políticas em discursos críticos ou ofensivos. O caso também reacende discussões sobre os riscos da polarização política no país e os efeitos de falas públicas que podem ultrapassar a esfera do debate para alcançar implicações judiciais e pessoais para os envolvidos.

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Teônia Pereira mantém uma presença ativa nas redes sociais, onde compartilha conteúdos de viés político e fotos ao lado de lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT), como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra Gleisi Hoffmann, o ministro Fernando Haddad e o ex-deputado José Dirceu.

Com formação em Letras pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), a influenciadora acumula experiência como assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Piauí e no governo estadual. Em 2020, tentou se eleger vereadora por Teresina, pelo PT, mas não obteve sucesso nas urnas. Sua atuação como comunicadora é marcada pelo engajamento em pautas de esquerda e por um discurso que frequentemente confronta adversários políticos nas redes.

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O caso envolvendo Michelle Bolsonaro ganhou destaque nacional depois que Teônia, em episódios veiculados nos dias 11 e 14 de junho no canal IELTV, afirmou que a ex-primeira-dama seria “ex-garota de programa”. A declaração motivou uma queixa-crime apresentada por Michelle à 2ª Vara Criminal de Teresina, com acusações de injúria e difamação, agravadas pelo fato de os comentários terem sido feitos em meio digital. Os vídeos com a fala de Teônia ultrapassaram 1 milhão de visualizações nas plataformas digitais, alimentando o debate nas redes. Em nota divulgada por sua assessoria jurídica, a comunicadora afirmou que ainda não foi notificada oficialmente sobre o processo, e que vai se manifestar dentro dos trâmites legais quando isso ocorrer.

Em nota divulgada nesta segunda-feira (30), a comunicadora Teônia Pereira, por meio de sua assessoria jurídica, esclareceu que ainda não foi oficialmente notificada sobre a queixa-crime apresentada por Michelle Bolsonaro. A influencer, que se tornou alvo de um processo por injúria e difamação após afirmar em podcast que Michelle seria "ex-garota de programa", afirmou que não teve acesso formal a nenhuma citação judicial relacionada ao caso.

A nota ainda reforça que Teônia nega qualquer prática de ilícito e se coloca à disposição das autoridades competentes para prestar os esclarecimentos que forem necessários. A defesa ressaltou que, até o momento, não houve contato oficial da Justiça sobre o processo, e que qualquer manifestação mais detalhada ocorrerá após ciência formal da ação movida pela ex-primeira-dama.

Como cidadã que atua na área da comunicação, espera-se responsabilidade e compromisso com a verdade, sobretudo ao tratar de figuras públicas e assuntos de grande repercussão. No entanto, ao propagar uma afirmação grave e sem apresentar provas ou testemunhos que sustentem a acusação, a comunicadora Teônia Mikaelly Pereira de Sousa ultrapassou os limites da liberdade de expressão e incorreu em um ataque direto à honra da então primeira-dama do Brasil. A atitude, considerada difamatória, expôs Michelle Bolsonaro a uma situação de constrangimento público e resultou em reação imediata por parte de sua equipe jurídica.

Michelle Bolsonaro, por meio de seus advogados, moveu uma queixa-crime contra Teônia, alegando os crimes de injúria e difamação, agravados pelo fato de terem sido cometidos em ambiente virtual, com ampla repercussão nacional. A acusação formal foi protocolada na 2ª Vara Criminal de Teresina, no Piauí, e destaca a gravidade de utilizar plataformas digitais para propagar informações ofensivas sem base factual. Segundo o colunista Paulo Capelli, do portal Metrópoles, os vídeos com as declarações da comunicadora ultrapassaram a marca de um milhão de visualizações, o que amplia ainda mais o impacto do caso.

A defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, representada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, classificou as declarações feitas por Teônia Mikaelly como “completamente falsas e ofensivas”, apontando que o objetivo foi claramente atingir a imagem pública de Michelle de maneira deliberada. Segundo o advogado, as afirmações utilizam termos misóginos, sem qualquer relação com a realidade, e violam frontalmente a dignidade pessoal de Michelle Bolsonaro, o que, segundo ele, exige resposta firme da Justiça diante da repercussão nacional do caso.

Diante da gravidade das declarações e da exposição causada, a defesa descartou qualquer possibilidade de acordo ou conciliação. A equipe jurídica da ex-primeira-dama também solicitou a participação do Ministério Público na ação e requer a condenação da comunicadora com aplicação dos agravantes previstos em lei, especialmente pelo fato de que as falas foram divulgadas por meio de redes sociais e plataformas digitais de grande alcance, ampliando o dano causado à honra e à imagem de Michelle Bolsonaro.

Da redação P&V Notícias

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